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As pragas urbanas são espécies de insetos, aracnídeos, aves e mamíferos que infestam campos e cidades. Segundo a RDC nº 52, documento criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as pragas são animais que infestam ambientes urbanos e podem causar agravos à saúde, prejuízos econômicos, ou ambos.

Quando falamos em dedetizar um ambiente, nos referimos à utilização do produto DDT (diclorodifeniltricloroetano), o primeiro pesticida moderno. Este produto foi bastante utilizado após a segunda guerra mundial para combater os mosquitos transmissores da malária e do tifo. No entanto, os produtos que possuem esta composição química foram proibidos por lei devido a sua alta toxicidade, mesmo assim o termo dedetizar continua sendo utilizado quando procuramos reduzir as populações de insetos e outras pragas urbanas que oferecem risco à saúde humana. Atualmente, os termos mais corretos são desinsetização, para o controle de insetos, desratização, para o combate de roedores e descupinização para trabalhos voltados à redução dos cupins.

Controlar pragas nada mais é que minimizar as infestações de pragas urbanas através de meios físicos (barreiras), químicos (inseticidas) ou biológicos (quando é possível a utilização predadores naturais). Este controle é realizado de forma a reduzir a quantidade de indivíduos de animais que podem ser prejudiciais ao ser humano à níveis recomendados, sem que ocorram danos ao meio ambiente e ao homem.

Também conhecido pela sigla CIP, o Controle Integrado de Pragas, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é o conjunto de ações preventivos e corretivos de monitoramento ou aplicação, ou ambos, com periodicidade minimamente mensal, visando impedir de modo integrado que vetores e pragas urbanas se instalem ou reproduzam no ambiente.